3. Atividades Didáticas

- Disciplina de Cirurgia Cardíaca / Disciplina de Cardiologia

- Tutorial (Modelo de Ensino PBL – “Problem Based Learning”)

Desde 1986 tenho participado do  programa de aulas para o curso de Graduação na área de Cirurgia Cardíaca que é realizado em conjunto com a Disciplina de Cardiologia incluindo a subárea Hemodinâmica.

Por ser uma área bastante específica, as aulas sempre foram mais concentradas aos alunos do Quarto Ano e  aos alunos do Internato.

As aulas concentram-se  até os dias atuais nos temas sobre tratamento cirúrgico das valvopatias e  das cardiopatias congênitas, porém divididas em duas partes, sendo a primeira mais intensa relacionada a fisiologia cardiocirculatória.

Em 2004 iniciei minha participação no modelo  de ensino PBL (“Problem Based Learning”) de nossa Instituição atuando no programa de módulos, como Tutor. O módulo em que participo (6 MOD 405) contém 13 problemas apresentados aos alunos do Quarto Ano Médico e denominado: Dispnéia, Dor Torácica e Edemas. Em cada reunião, o grupo de alunos, em geral de oito a nove, debaterão juntos após o estudo em casa.  Consultam sob nossa orientação livros e revistas científicas, não somente para a solução dos problemas, como também para a revisão da anatomia, histologia, fisiologia e fisiopatologia da doença identificada e o órgão comprometido.

Os alunos são estimulados ao raciocínio para estabelecimento não só do diagnóstico assim como também dos diagnósticos diferenciais. A discussão de casos ocupa uma manhã toda (8 as 12 horas) e é dividida em duas partes. Na primeira, mais extensa, os alunos discutem  o problema apresentado no dia anterior e na segunda parte, um novo problema é apresentado. A função do Tutor é coordenar a discussão, orientar para que os alunos não saiam do foco principal, estimular a participação de todos e, de preferência não fazer exposição sobre o tema.

Além de Tutor também participei como vice coordenador do módulo 6 MOD 405 no ano de 2005.

No mesmo módulo, ministro palestras para os cem alunos do quarto ano médico sobre o tratamento cirúrgico das valvopatias, assim como sua fisiopatologia.

Por ser a Cirurgia Cardíaca uma especialidade bastante especifica, na Graduação, apenas os Internos participam das operações, em geral passivamente quanto ao ato operatório, porém, ativamente fazendo perguntas e questionando os procedimentos técnicos, funcionamento da circulação extracorpórea etc. Também são estimulados a acompanhar a evolução dos pacientes, principalmente nos cuidados intensivos pós-operatórios.

Tem sido muito freqüente a participação dos alunos na elaboração de trabalhos científicos, apresentando-os em Jornadas e Congressos Regionais, além de colaborarem nas publicações.