O estudo mostrou os seguintes
resultados:
1 Noventa
e dois por cento dos implantes apresentaram-se pérvios
2 Setenta
e cinco por cento dos implantes estabeleceram circulação colateral com o
sistema coronariano (implantes funcionantes)3 Implantes funcionantes ocorreram com igual frequência na parede anterior e inferior do ventrículo esquerdo
4 A análise global da contratilidade ventricular e esquerda mostrou valores pré-operatórios da “Velocidade Média do Encurtamento Circunferencial” (VMEC), superiores no grupo de pacientes que tiveram implantes funcionantes em relação àqueles com implantes obstruídos ou pérvios não funcionantes (p <5%)
5 A análise global da contratilidade ventricular esquerda mostrou valores pós-operatórios normais da VMEC em todos os pacientes com implantes funcionantes
6 Houve elevação pós-operatória significativa, dos valores de VMEC em relação ao pré-operatório, no grupo de pacientes com implantes funcionantes (p<5%)
7 A contratilidade ventricular global normalizou-se em três pacientes com implantes funcionantes, com valores da VMEC abaixo do normal no pré-operatório
8 Todos os pacientes com implantes obstruídos ou pérvios não funcionantes apresentaram os valores pós-operatórios da VMEC abaixo do normal
9 Houve diminuição pós-operatória, significativa, dos valores de VMEC, em relação ao pré-operatório, no grupo de pacientes com implantes obstruídos ou pérvios não funcionantes (p<10%)
10 Os valores pós-operatórios da VMEC foram, significativamente, superiores no grupo de pacientes com implantes funcionantes em relação ao grupo de implantes obstruídos ou pérvios não funcionantes (p<1%)
11 .A análise regional da contratilidade ventricular esquerda no grupo de pacientes (9 casos) com implantes funcionantes para a parede anterior mostrou “Velocidade de Encurtamento do Segmento Anterior (VESA) pré-operatória normal, exceto em dois pacientes
12 Todos os valores da “Velocidade de Encurtamento Segmentar” (VESA) deste grupo foram normais no pós-operatório, havendo, portanto, normalização dos valores em dois pacientes
13 Análise regional da contratilidade ventricular esquerda no grupo de pacientes (5 casos) com implantes obstruídos ou pérvios não funcionantes, para a parede anterior mostrou VESA pré-operatória normal em apenas um paciente
14 Apenas um paciente, deste grupo apresentou normalização da VESA no pós-operatório e tratava-se de implante pérvio não funcionante
15 A análise regional da contratilidade ventricular esquerda no grupo de pacientes (4 casos) com implantes funcionantes para a parede inferior, mostrou “Velocidade de Encurtamento do Segmento Inferior” (VESI) pré-operatória normal em três pacientes
16 Três pacientes deste grupo apresentaram VESI pós-operatória normal, havendo normalização em um e piora em outro
17 A análise regional da contratilidade ventricular esquerda em dois pacientes com implantes obstruídos ou pérvios não funcionantes para a parede inferior mostrou VESI pré-operatória normal em um e abaixo do normal em outro
18 Os dois pacientes deste grupo apresentaram VESI pós-operatória abaixo do normal
19 Análise regional de contratilidade ventricular esquerda no grupo de pacientes (9 casos) com implantes funcionantes para a parede anterior mostrou “Velocidade de Encurtamento do Seguimento Apical” (VESAp) pré-operatória normal em quatro pacientes
20 Cinco pacientes deste grupo apresentaram VESAp normal no pós-operatório havendo normalização em dois e piora em um
Em conclusão:
A alta incidência de implantes
pérvios e funcionantes observados na casuística, aliada a melhora
pós-operatória da contratilidade miocárdica do ventrículo esquerdo, permitiu
concluir que a operação de implante intramiocárdico de artéria mamária interna,
é um procedimento válido de
revascularização do miocárdio, em pacientes com lesões críticas e difusas das
artérias coronárias